Explosão Demográfica
Explosão demográfica
Os anos 50 marcaram o início de maior aceleração populacional. O crescimento vegetativo da população latino-americana era moderado, havia o chamado Equilíbrio Primitivo, isto significa, altas taxas de mortalidade compensando a elevada mortalidade. Isso estava associado a uma economia pouco desenvolvida, de tal modo que havia um equilíbrio entre a população e os recursos econômicos.
Essa situação se alterou bruscamente em meados dos anos 50 e na década de 60. Os países latino-americanos passaram a receber dos países desenvolvidos uma expressiva ajuda no campo sanitário, tanto diretamente como através de organismos internacionais, como a ONU.
Grandes laboratórios farmacêuticos estrangeiros instalaram-se em vários países da América Latina, desta forma poderiam produzir medicamentos a preços baixos, ao contrário dos medicamentos que eram importados.
Com as conquistas médicas e sanitárias na América Latina houve uma melhora considerável nos padrões de saúde publica.
Com a diminuição da mortalidade e a manutenção de taxas elevadas de mortalidade levaram a uma verdadeira Explosão demográfica . Ela atingiu o apogeu em meados da década de 1960, quando o crescimento da população da América Latina alcançou uma taxa anual de 3,3%.
Segundo estudiosos, o forte crescimento demográficos e uma expansão relativamente baixa dos recursos disponíveis para a população seriam a raiz do subdesenvolvimento.
A pobreza resultante da explosão demográfica seria responsável pela manutenção da alta natalidade, que por sua vez aceleraria o crescimento da população.